O presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, Paulo Silva, realçou hoje a importância do programa “Med On Tour”, que promove rastreios gratuitos à população e ações de sensibilização com os alunos, e que se realiza há vários anos no concelho.
“O programa insere-se numa política que a autarquia tem, embora não sejam rastreios muito profundos, mas são importantes e dou como exemplo o meu, que foi através de um destes rastreios que detetei que tinha diabetes”, contou Paulo Silva ao nossoterritório.pt.
A iniciativa é organizada pelos alunos de Medicina da Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) em colaboração com a Câmara Municipal de Mesão Frio.
O autarca destaca que o programa “não se limita a realizar rastreios e permite que as pessoas tirem dúvidas e falem da sua saúde”.
que as pessoas tirem dúvidas e falem da sua saúde”.
“Para além dos rastreios à tensão arterial, diabetes, entre outros, os alunos do ICBAS conversas com as pessoas, falam da saúde e tiram dúvidas sobre o que sentem e que medicação tomam”, frisou, acrescentando:
“É uma boa experiência de vida para os novos médicos, para as pessoas que estão a formar-se em medicina, e é um conforto para as nossas pessoas, porque quem mais procura estas ações são os mais idosos”.
O programa arrancou hoje de manhã, com rastreios no multiusos municipal. De tarde, foi a vez dos alunos do Agrupamento de Escolas Prof. António da Natividade, receberam o programa, com ações de sensibilização.
No sábado, a equipa de alunos vai dividir-se entre a Junta de Freguesia de Vila Marim e a Junta de Freguesia de Oliveira, estando em Vila Marim entre as 16:00 e as 18:00 e em Oliveira entre as 15:00 e as 18:00.
No domingo, é a vez de Barqueiros e Cidadelhe, nas respetivas juntas de freguesia, entre as 10:00 e as 13:00.
Paulo Silva recorda que a autarquia tem colaborado com as pessoas na realização dos rastreios, por exemplo do cancro da mama. A autarquia faz o transporte para o IPO do Porto e de lá para Mesão Frio, quando as pessoas são chamadas devido ao rastreio.
“A essência disto é a saúde das pessoas. Se as doenças são detetadas no início são curáveis, praticamente, se formos no fim de linha é mais complicado. As pessoas sofrem mais e muitas vezes sem solução, portanto, neste tipo de iniciativas nós estaremos sempre disponíveis sempre”, vincou.



