RECORDAR 2024: Maior grupo de romeiros da “Noite Morta” das Festas de São Bartolomeu em Baião juntou 75 mulheres

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A tradicional “Noite Morta” das Festas Concelhias e de São Bartolomeu, no concelho de Baião, que decorre na noite de 22 para 23 de agosto, tem vindo a conquistar romeiros e, este ano, o maior grupo participantes juntou 75 mulheres.

Organizado por Rafaela Miranda, natural do concelho de Baião, o grupo fez a sua estreia na famosa noite em 2022, com 36 mulheres, animadas e vestidas a rigor para a festa.

Em 2023, o grupo cresceu e foram 55 as mulheres participantes. Este ano, a tendência de crescimento continuou e a Rafa´s levou 75 mulheres para a “Noite Morta”.

“Isto começou há três anos, quando um grupo de clientes minhas sugeriu participar em nome do meu gabinete. Na altura eu fazia parte de um grupo mais pequeno, que já participava na Noite Morta, e resolvi então organizar outro grupo”, contou Rafaela Miranda ao nossoterritório.pt.

O grupo tem vindo a crescer, assim como a animação, que arranca com um jantar no restaurante Fonte Nova, bem no centro das festividades, seguindo-se a romagem pela principal rua de Baião.

Acompanhadas por concertinas, para dar música ao grupo e a quem visita as festas, as mulheres vão parando junto aos cafés da vila, cantando e aproveitando para molhar a garganta.

“Andamos toda a noite”, disse Rafaela, acrescentando que este ano foram 75 ao jantar, “mas muitas vieram depois ao encontro do grupo, porque não tiveram lugar no jantar”.

Rafaela Miranda recorda bem as antigas “Noites Mortas”, onde eram os grupos de homens que predominavam e faziam a farra.

“A noite morta foi assim chamada porque não havia concertos das festas e então os homens começaram a organizar-se em grupos para animar a noite. Ainda bem que hoje em dia também já participam grupos de mulheres e a festa é feita com todos, numa noite única na região”, destacou.

A “Noite Morta” é uma das tradições incontornáveis das Festas Concelhias e de São Bartolomeu, cuja origem se prende com uma iniciativa de um grupo de romeiros, que se juntava na noite de 22 de agosto, tradicionalmente a mais pacata das festividades baionenses.

Os convivas reuniam-se para provar a gastronomia e os vinhos de Baião, e depois percorriam, animados, as ruas da vila, fazendo uso de concertinas e outros instrumentos que acompanhavam os cantares ao desafio.

Por norma, a animação durava até ao raiar do dia e a verdade é que ainda hoje se mantém, agora reforçada pela presença de dezenas de grupos de romeiros.  

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