Dar a conhecer o órgão de tubos da Igreja de Santa Marinha do Zêzere, datado de 1793, foi um dos objetivos das visitas guiadas que o Município de Baião promoveu, no sábado, com a presença do diretor artístico Nuno Mimoso.
O instrumento, obra do mestre organeiro bracarense Jozé António de Sousa, foi recuperado pela autarquia baionense, num investimento de cem mil euros, que contou com apoio de fundos comunitários.
A peça única e um ex-libris da igreja e do concelho de Baião recebeu várias pessoas que quiseram saber mais sobre o órgão, que conta com 792 tubos.
Nuno Mimoso brindou os participantes com música e algumas das 20 sonoridades do instrumento.
Aos presentes explicou um pouco da história do instrumento e da igreja, também ela recuperada pela Câmara Municipal de Baião e classificada como Monumento de Interesse Público.
A visita contou, ainda, com uma mostra de imagens que retratam o estado do órgão antes da sua recuperação e a visita aos três foles que se encontram por detrás do instrumento e que, segundo Nuno Mimoso, “são os pulmões do órgão”.
O responsável pela requalificação do órgão lembrou que o instrumento musical esteve em silêncio durante cerca de 100 anos, apresentando um elevado estado de degradação.
O concelho de Baião tem mais dois órgãos de tubos, um na Igreja de Ancede e outro na Igreja de S. João de Ovil que, também, serão recuperados.



