Cerca de duas dezenas de fuzileiros juntaram-se hoje para o segundo encontro dos Fuzileiros de Baião, um convívio que arrancou com um treino de defesa pessoal orientado por Serafim Pereira.
Logo pela manhã, fuzileiros e alguns bombeiros da corporação de Santa Marinha do Zêzere aprenderam algumas técnicas de defesa e praticaram ensinamentos.
Seguiu-se o almoço convívio, que decorreu CMR Catering & Eventos, em Valadares, onde os participantes, de várias idades e diferentes escolas, puderam partilhar memórias e algumas das aventuras vividas na Escola de Fuzileiros, uma das unidades do Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa, situada junto à margem sul do rio Tejo, em Vale de Zebro, no concelho do Barreiro.
De Baião para aquela escola partiram dezenas de jovens, hoje mais velhos, mas que se reúnem, há dois anos consecutivos, para conviverem.
Entre as muitas histórias contadas, Alexandre Vieira, natural de São Tomé de Covelas, mas a residir em Campelo e Ovil, recordou quando foi necessário escrever uma música para os fuzileiros.
“Fiz parte da escola de janeiro de 1983 e dada altura foi preciso escrever a letra para a música dos fuzileiros, que ainda hoje é utilizada, e eu contribui com vários versos. Escrevi muitos e foram aproveitados alguns”, contou ao nossoterritório.pt.
Este ano, os mentores do encontro, Manuel Carvalho e Vítor Oliveira, desafiaram outros fuzileiros a realizar o convívio e, para o próximo ano, Alexandre Vieira e Pedro Pinto, vão organizar o repasto.
Combinado ficou, ainda, um passeio à Escola de Fuzileiros, onde muitos dos baionenses não regressaram desde o final da recruta, prevista para julho de 2025.



