Ministro da Agricultura esteve em Marco de Canaveses a ouvir produtores e agricultores que perderam bens nos incêndios

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O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, esteve hoje em Marco de Canaveses a ouvir produtores e agricultores que perderam bens nos incêndios, avançando com “respostas rápidas” para os apoiar.

“Neste momento temos 500 milhões de euros de fundos europeus, que terão de ser regulamentados e haverá uma reprogramação do Portugal 2030”, avançou o governante, anunciando, ainda, que “amanhã serão aprovadas várias medidas no Conselho de Ministros e, algumas dessas medidas têm a ver com a ajuda e o apoio via Orçamento de Estado e também será lançado o concurso para o estabelecimento da capacidade produtiva com 50 milhões de euros, onde são elegíveis as alfaias e as culturas”.

José Manuel Fernandes anunciou, também, “outro elemento de apoio, via Orçamento de Estado, para montantes mais pequenos, mas um apoio mais rápido, para pessoas que, por exemplo, tenham dificuldades em provar determinada alfaia agrícola”.

O ministro agradeceu aos presidentes de junta de freguesia, “que terão um papel importante neste processo, para conferir celeridade a esta fase”, alertando que “há pessoas que não sabem ir à Internet para preencher formulários e, portanto, tem de haver apoio”.

O governante anuiu que “tudo é prioridade e urgente, mas há urgências mais urgentes que outras”, exemplificando o alimento para os animais.

“Para a próxima semana temos de ter uma solução, o próprio Ministério da Agricultura está disponível para fazer a compra de alimentos, mas preferimos que sejam as próprias pessoas a fazê-lo”, frisou.

Alertado pela presidente da Câmara do Marco de Canaveses para a consequência das chuvas nos terrenos que arderam, José Manuel Fernandes avançou que “os trabalhos que estão a ser efetuados, sobretudo na estabilização de emergência, são elegíveis e serão pagos a 100%”.

O ministro, que esteve acompanhado pelo secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, e pelo vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Jorge Sobrado, e pela presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, exaltou outro ponto “importante” que é o futuro da agricultura e da floresta, pedindo aos presidentes “que não deixem que as pessoas atirem a tolha ao chão”.

Por sua vez, Cristina Vieira reforçou o agradecimento aos meios que combateram os incêndios, vincando que “faltaram meios no concelho e foram os bombeiros, as unidades locais de proteção civil e as equipas de sapadores florestais que deram a resposta às muitas ignições registadas”.

A autarca falou, ainda, da ajuda da população e dos presidentes de junta, “que foram proativos a identificar quem tinha meios de combate, como cisternas e tratores”.

Realçando o papel do Governo, “pela rapidez em vir ao terreno e identificar necessidades”, Cristina Vieira sublinhou que “ficará na memória daqueles que estiveram na frente do combate aos incêndios, a angústia, o desespero e impotência, que foi muita”.

“As pessoas perceberam, a dada altura, que, independentemente do que acontecesse ali, a impotência delas era muito grande, porque os incêndios eram dantescos, devastadores”, observou, acrescentando:

“O trabalho dos agentes de proteção civil terminou com os incêndios e começou logo no dia a seguir, com as chuvas. Andamos no terreno com as equipas de proteção civil a tentar fazer a estabilização de taludes para que não haja escorrimento de detritos, portanto isto é um trabalho constante de muito empenho e dedicação de todos e, por isso, reforço o meu agradecimento”.

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