Fogo destruiu quatro casas de primeira habitação e consumiu mais de 60% da área verde de Baião – dados preliminares

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O presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, avançou hoje que os incêndios que assolaram o concelho consumiram mais de 60% de área verde florestal e quatro casas de primeira habitação.

Em declarações aos jornalistas, depois de uma reunião com o eurodeputado Sérgio Humberto e os autarcas do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, e de Amarante, José Luís Gaspar, que decorreu em Baião, Paulo Pereira avançou com dados preliminares do levantamento dos prejuízos dos incêndios.

Começando por felicitar a vinda do eurodeputado da Aliança Democrática ao território, o presidente da Câmara Municipal de Baião lembrou que Baião tem 12 mil hectares de área verde florestal, cerca de 70% do território do concelho.

“Nestes incêndios arderam mais de seis mil hectares de área verde florestal, podendo este número ainda aumentar e chegar 60%, ou seja, mais de metade da área verde do concelho”, adiantou o edil.

Para além de floresta, arderam quatro casas de primeira habitação, seis casas de primeira habitação ficaram parcialmente destruídas, uma casa de segunda habitação ficou totalmente destruída, uma casa de segunda habitação parcialmente destruída, arderam 46 casas devolutas e veículos, como camiões, tratores e veículos ligeiros.

Culturas de limões, de mirtilos, de vinha também foram fustigadas pelo fogo, inclusive a vinha da Quinta do Mosteiro de Ancede, propriedade da autarquia e de onde resulta o vinho Lagar do Convento.

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BAIÃO DIZ QUE “SENTIU FALTA DE APOIO”

“São número dramáticos”, vincou Paulo Pereira, rejeitando, contudo, que “o concelho estivesse abandonado durante os incêndios”.

“Sentimos a falta de apoios, não estando a dizer que a culpa é deste ou daquele. Praticamente as primeiras 36 horas contamos com as duas corporações de bombeiros do concelho, e depois vieram algumas da região, mas ao fim de 36 horas eram os mesmos que aqui estavam, uma falta gritante de meios aéreos”, salientou, ressalvando, por outro lado, que “no domingo houve um incêndio numa zona crítica e houve meios disponíveis. Ao fim de umas horas o incêndio estava resolvido”.

O presidente da Câmara Municipal de Baião, que acompanhou todas as operações durante os quatro dias mais intensos de incêndios, considerou que “o facto de haver dezenas de incêndios a nível nacional ao mesmo tempo torna os meios finitos e deve compreender isso”.

“Mas é verdade que, em muitas circunstâncias, e tive oportunidade de acompanhar ao minuto tudo o que se passou, vi o desespero de quem estava a comandar para poder decidir, quando as chamas estavam a chegar a três ou quatro habitações em simultâneo, não havendo meios para elas todas, qual defender primeiro”, sublinhou, confessando que “sentiu falta de apoio”.

Sobre as famílias que ficaram sem a primeira habitação, Paulo Pereira espera que “a celeridade das reuniões com o Governo se reflita na celeridade da vinda de apoios”, estando o município a acompanhar as diferentes situações.

O presidente e o vice-presidente da autarquia estão no terreno a contactar as pessoas que ficaram com mais prejuízos e a expetativa, revelou Paulo Pereira, “é que ainda hoje chegue à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte aquilo que são as necessidades das populações”.

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