A Casa de Mirão, alojamento turístico localizado na freguesia de Santa Marinha do Zêzere, no concelho de Baião, tem 12 hectares sobranceiros ao rio Douro, que despertam os cinco sentidos dos seus hóspedes.
A visão contempla uma varanda sobranceira ao rio, onde o olhar se perde por um dos espelhos de água mais bonitos do Douro. Calcorreando a propriedade, é possível verem-se árvores de fruto, colmeias, fonte de água e uma piscina infinita, que abraça a casa, com dois quartos, uma sala de estar, uma cozinha equipada com frigorífico e máquina de café, e uma casa de banho com chuveiro e banheira de hidromassagem.
Na natureza ergue-se uma varanda, junto à casa, sempre com vista para o rio, onde é possível apreciar os barcos turísticos, que sobem e descem a via navegável, e o comboio da Linha do Douro, que tem de apoio o apeadeiro de Mirão, a poucos metros da quinta.
O cheiro a natureza espalha-se pela propriedade, com várias árvores autóctones e as muitas árvores de fruto, que oferecem aos hóspedes momentos de prazer e exaltam o paladar.
A Casa de Mirão tem o mínimo de duas noites de alojamento e, na estadia, o hóspede tem ao dispor um vasto conjunto de atividades, que lhe permite permanecer na propriedade sem monotonia.
Rafael Pereira e o pai, António Pereira, levam os hóspedes a uma viagem pelos 12 hectares, subindo e descendo o terreno, sempre com o rio Douro como companheiro e a natureza como amiga, não fosse a sustentabilidade uma das maiores premissas dos proprietários.
A visita às cerca de 200 colmeias é obrigatória, com passagem pela produção de mel, que chega a encher duas cubas. Devidamente vestidos a rigor, os hóspedes são convidados a tocar nas colmeias, a ver o seu interior e é-lhes explicado todo o processo de produção de mel. O mel, esse adoça o paladar e faz vibrar as papilas gustativas.
Descendo os socalcos das tradicionais quintas à beira rio, a Casa de Mirão propõe uma visita pelas árvores de fruto, num caminho que leva ao rio, onde há caiaques para desfrutar de uma experiência diferente.
Três dos muitos motivos para visitar a Casa de Mirão, onde se ouvem os pássaros, o comboio a passar e onde o tradicional se mantém, com comodidades de excelência para quem se aloja naquele espaço turístico.
A Casa de Mirão, que tem marca registada para os seus produtos, como o mel, os licores e o azeite, arrancou, há cerca de 10 anos, como projeto agrícola. A casa existente foi reconstruída para apoio às atividades, mas as potencialidades da propriedade rápido fizeram evoluir o projeto para o turismo.
Rafael Pereira revelou ao nossoterritório.pt que “o objetivo é expandir a oferta e proporcionar aos hóspedes experiências diferentes”.
“Não acreditámos que o turismo nesta região deva ser um turismo de massas, mas sim um turismo terra a terra, onde são valorizados os recursos naturais”, vincou, acrescentado que “em sete anos de alojamento da Casa de Mirão, poucos são os turistas portugueses que a procuram, à exceção dos anos da pandemia”.
“Temos turistas franceses, canadianos, ingleses e alemães, pessoas que nos procuraram para fazer treino de trail e, por isso, decidimos avançar com novos projetos, aproveitando as propriedades mais viradas para o rio, que têm maior potencial”, contou.
Projetados estão mais quatro espaços de alojamento, de tipologias T0 e T2, que vão manter a génese da Casa de Mirão, e um edifício de apoio aos alojamentos. Também prevista está a certificação dos produtos da quinta e a certificação para produtos biológicos, dado que não são usados químicos na produção dos frutos.
Uma visita à Casa de Mirão é uma visita às paisagens deslumbrantes sobranceiras ao rio Douro, que tem no concelho de Baião mais de 30 quilómetros de margem, acompanhada pela via navegável do Douro e por três estações de comboio em território baionense.



