As crianças até aos quatro anos com diagnóstico de perturbação do espetro do autismo e as suas famílias, residentes nos 11 municípios da região do Douro, Tâmega e Sousa, vão ser apoiadas através do recém apresentado projeto NODUS – Resposta para o Autismo do Douro, Tâmega e Sousa.
Trata-se de uma iniciativa intermunicipal pioneira, que vai funcionar nas instalações do antigo Jardim de Infância de Rans, em Penafiel.
O projeto foi apresentado na terça-feira e contou com a presença de representantes das entidades parceiras, técnicos especializados, profissionais de saúde e educação, autarcas e membros da comunidade local.
A cerimónia incluiu intervenções do presidente da Câmara de Penafiel, Antonino de Sousa, da representante do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Tâmega e Sousa, Filipa Carneiro, da diretora de Pediatria e Neonatologia da ULS Tâmega e Sousa, Edite Tomás, e do presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, Pedro Machado.

Todos reconheceram, de forma unânime, a importância do trabalho desenvolvido em colaboração, destacando o valor da cooperação entre entidades numa região que se quer mais justa, mais próxima e mais preparada para apoiar quem mais precisa.
Promovido pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) e em co promoção com a APADIMP – Associação de Pais e Amigos dos Diminuídos Mentais de Penafiel e pela Associação de Solidariedade Social e Cultura para o Desenvolvimento de Rans, o projeto conta ainda com a orientação e supervisão clínica da Unidade Local de Saúde (ULS) do Tâmega e Sousa.
Além das entidades promotoras, o protocolo de cooperação inclui ainda o Município de Penafiel, a ULS do Alto Ave e o Centro Distrital de Segurança Social do Porto.
O edifício onde o NODUS vai funcionar é propriedade da Câmara Municipal de Penafiel, que assegurou, com recursos próprios, as obras de reabilitação necessárias para adaptar o espaço a este projeto.
O NODUS é cofinanciado pela União Europeia, através do programa NORTE 2030 e do Fundo Social Europeu Mais (FSE+), e representa uma resposta pioneira na região, baseada num modelo articulado, multidisciplinar e de intervenção precoce. Assegura acompanhamento clínico e social especializado às crianças e apoio contínuo às famílias, desde a confirmação do diagnóstico realizada pelo Serviço Nacional de Saúde.
Com esta resposta inovadora, o Douro, Tâmega e Sousa reforça o compromisso com a inclusão ativa, a saúde infantil e a coesão social, promovendo uma rede estruturada e integrada de apoio para toda a região.