O Município de Baião foi contemplado com cerca de 100 mil euros, no âmbito do programa “Acessibilidades 360º – PIEP – Programa de Intervenção em Edifícios Públicos para Melhoria das Acessibilidade”, que vai permitir realizar obras em nove espaços do concelho.
Através de uma candidatura formalizada pela autarquia, vão ser criadas acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida no edifício da Junta de Freguesia de Campelo e Ovil, edifício da Junta de Freguesia do Grilo, Piscinas Municipais Cobertas, edifício do Serviço de Finanças de Baião, sanitários da Praça D. Manuel de Castro, edifício dos Serviços Municipalizados de Santa Marinha do Zêzere, sanitários da Fonte Nova, na vila de Baião, edifício da Junta de Freguesia do Gove e Centro de Saúde de Baião.
Prevista está a instalação de rampas, plataformas elevatórias, adaptação de sanitários, criação de lugares de estacionamento reservados, bem como a melhoria de percursos pedonais e acessos exteriores.
As obras têm o prazo de 90 dias e serão realizadas ao longo dos próximos meses.
De referir que o “Acessibilidades 360º – PIEP – Programa de Intervenção em Edifícios Públicos para Melhoria das Acessibilidade”, do quadro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visa a promoção da acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada no acesso aos serviços públicos apontando ao objetivo de apoiar a intervenção em, pelo menos, 1.500 edifícios públicos com atendimento presencial, a nível nacional, visando impulsionar a melhoria das condições de acessibilidade.
Contactado pelo nossoterritório.pt, Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, indicou que “o município tem vindo, com recursos próprios, a melhorar as acessibilidades a espaços públicos mais antigos, dado que as novas construções têm como obrigatoriedade a criação de acessos a pessoas com mobilidade reduzida, mas estando muito atentos àquilo que são as possibilidades de financiamento”.
Foi através de um programa do Plano de Recuperação e Resiliência que a autarquia baionense conseguiu o financiamento, realizando uma candidatura que abrangeu os espaços elencados.
“Foi possível conseguir financiamento para estes espaços públicos, porque o programa tem regras próprias, não financia tudo o queremos, mas estamos muito satisfeitos no investimento da ordem dos 100 mil euros”, revelou Paulo Pereira, avançando que “a autarquia está atenta a novos financiamentos para avançar com intervenções noutros espaços e edifícios e até alargar a espaços fora do domínio público municipal, como por exemplo, em igrejas”.
