O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) divulgou o nome das 21 tempestades extratropicais previstas para a nova época na Europa.
Cláudia, Leonardo, Marta, Pedro e Vítor são alguns dos nomes atribuídos às tempestades, que costumam assolar a Europa a partir do final do verão.
“A nomeação de tempestades tem-se mostrado eficaz na comunicação da ocorrência destes fenómenos meteorológicos que trazem associadas situações de risco potencial para as vidas e bens dos cidadãos. Esta prática traz igualmente fluidez na comunicação entre os diferentes Serviços Meteorológicos Nacionais e as estruturas de Proteção Civil. Este procedimento facilita também a identificação e o estudo das depressões ao longo do seu percurso sobre a Europa”, indica o IPMA, que acrescenta:
“Deve notar-se que uma tempestade tropical que se forme no Atlântico e seja nomeada pelo National Hurricane Center (NHC), dos EUA, se sofrer uma transformação nas suas características termodinâmicas, tal que se converta numa tempestade extratropical, irá manter o nome original atribuído pelo NHC na comunicação do IPMA”.
O critério para a nomeação de tempestades está diretamente relacionado com os impactos e com a emissão de avisos de nível laranja ou vermelho no sistema internacional de avisos meteorológicos.
O principal parâmetro meteorológico que define a nomeação de uma tempestade é o vento, mas tem-se considerado a nomeação de tempestades com outros parâmetros desde que o seu impacto tenha potencial para ser severo.
A atribuição de nomes a tempestades é um projeto conjunto dos serviços meteorológicos da Europa, sob os auspícios da rede EUMETNET. Este ano houve uma nova instituição a entrar para o grupo sudoeste, o Servei Meteorològic Nacional, o serviço meteorológico do Principado de Andorra, que se junta ao IPMA e aos serviços meteorológicos de Espanha (AEMET), de França (Météo-France), da Bélgica (RMI) e do Luxemburgo (MeteoLux).
