As Festas Concelhias e de São Bartolomeu cumpriram, uma vez mais, a tradição em Baião, atraindo milhares de pessoas, durante oito dias de festividades, onde a animação e o convívio estiveram em destaque.
A rua principal da vila de Baião recebeu tasquinhas, bares, comerciantes e, sobretudo, muitas pessoas que a percorrem durante as noites e os dias de festa, revendo amigos e reunindo-se em família.
Com um programa arrojado, este ano as festas superaram números de edições anteriores, com os artistas cabeças de cartaz a atrair multidões. Em cada noite e em cada dia, viveram-se as festas ao limite.
O arranque para as festividades deu-se a 17 de agosto, com o tradicional encontro de bombos, que levou som à Praça Eça de Queiroz. No mesmo espaço, a noite foi animada com Tony Dance, que fez levantar dos bancos os mais animados para um pezinho de dança.
A noite de segunda-feira, dia 18, foi reservada ao brilho e ao glamour, com mais uma edição do desfile Moda Baião e Noite Branca. Na passerelle instalada na Praça Eça de Queiroz brilharam as lojas baionenses e o público assistiu a um espetáculo onde o melhor de Baião esteve em destaque. Uma iniciativa promovida pela Associação Empresarial de Baião, com o apoio da Câmara Municipal de Baião e, este ano, com o patrocínio oficial da empresa Gesti Douro.
A banda baionense Volumax animou a noite de 19 de agosto, com músicas conhecidas de todos. A música portuguesa e as bandas baionenses continuaram em destaque, na noite de 20 de agosto, com os Andarilhos e o cantor baionense Álvaro d’Kastro.
Ainda no dia 20, a tarde foi reservada à abertura da Feira de Artesanato de Baião, com a presença de cerca de três dezenas de expositores a mostrar a história e tradições do concelho.
No dia 21 de agosto, Baião recebeu, talvez, a maior enchente de pessoas de que há memória. Nininho Vaz Maia subiu ao palco das festividades e arrastou consigo uma multidão que não coube na Praça D. Manuel de Castro, nem tão pouco nas imediações. Muitos foram os que só ouviram o cantor, mas não arredaram pé até ao final do concerto.
No dia 22, foi a vez de Sons do Minho nas Festas Concelhias e de São Bartolomeu, com a praça a registar nova enchente de pessoas animadas e com vontade de cantar, aquecendo as vozes e o corpo para a famosa “Noite Morta”, que juntou vários grupos a levar festa às festas pela noite dentro.
A Feira Franca e o Concurso Pecuário preencheram a manhã e o início da tarde do dia 23 de agosto. As ruas de Baião receberam os aficionados do gado de raça arouquesa, que desfilou pela Rua de Camões, e aqueles que não perdem a oportunidade de fazer a feira, numa das mais antigas tradições do concelho.
A noite foi de folclore, com o XXXVII Festival Nacional e o XX Festival Internacional de Folclore, que juntou sete grupos em palco. O Rancho Folclórico de Baião, o Rancho Folclórico Vale do Liz, de Leiria (Estremadura), o Rancho Regional da Sorraia, de Coruche (Ribatejo), o Rancho Folclórico de Nine, de Vila Nova de Famalicão, o Rancho Folclórico Andorinhas de São Silvestre, da Murtosa (Aveiro), o Rancho Folclórico de Santa Eulália de Lamelas, de Santo Tirso, e o grupo Asociactión Folklórica “Los Mimbrales de la Fuente”, de Fresno, Ciudad Real, mostraram o melhor de cada território.
Fecharam a noite Os Quatro e Meia e, mais uma vez, a Praça D. Manuel de Castro a ser pequena para os milhares de pessoas que quiseram assistir ao concerto, que presentou o público com músicas bem conhecidas do grupo.
O último dia de festa, dia 24 de agosto, feriado municipal, começou com a entrada da Banda Marcial de Ancede na vila, seguida de missa solene. Ao início da tarde, foi a vez da Banda Musical de Casa do Povo de Santa Marinha do Zêzere chegar à vila de Baião e, juntamente com a homóloga, brindou a população com um concerto a duas bandas.
A procissão em honra de São Bartolomeu foi um dos pontos altos das festividades, com milhares de pessoas a assistir a um dos momentos mais solenes da festa. O dia encerrou com um concerto pelas duas bandas musicais do concelho de Baião.



