O Festival Fusão, o primeiro festival multicultural do concelho do Marco de Canaveses, arrancou hoje, para dois dias dedicados à celebração da interculturalidade, da diversidade e da coesão social.
O evento, que teve a sessão de arranque no Museu Carmen Miranda, pretende envolver residentes de diferentes origens num ambiente de partilha e convívio.
Cristina Vieira, presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, abriu a sessão e começou por agradecer a Inês Moura Pinto, a jovem que apresentou a proposta do festival ao Orçamento Participativo Jovem (OPJ) 2024, tendo sido a vencedora.
A autarca falou do programa do evento perante uma plateia com pessoas de diferentes nacionalidades, todas residentes no concelho.
Seguiu-se uma sessão de esclarecimento sobre os serviços de apoio à integração de migrantes, que foi muito participada e qual foi possível tirar dúvidas e expor alguns problemas a uma técnica da Agência para a Integração, Migrações e Asilo, que participou via online na sessão.
O programa inclui a abertura da Feira de Artesanato e Produtos Tradicionais, que decorreu hoje, workshops e oficinas criativas, como pintura de azulejos, cerâmica, canto e dança tradicional.
Haverá, ainda, espetáculos musicais e culturais, com a participação de grupos locais como o Grupo de Bombos “Os Bravos”, de Constance, o Rancho Folclórico de Santa Eulália de Constance e a Banda de Música de Vila Boa de Quires.
Artistas de diferentes origens como a Litá Folk Band, Lu Yanan e o grupo Samba sem Fronteiras, bem como demonstrações culturais, como a emblemática Dança do Dragão, pela Associação de Kung-Fu do Minho, fazem parte do programa.
O Festival Fusão tem como objetivo promover a igualdade, a inclusão e o respeito pela diversidade cultural, numa terra que é cada vez mais plural, acolhedora e comprometida com a integração social.
A entrada é gratuita e o evento é aberto a toda a população.



