Lucas Dutra escolhe Baião para cenário de curta-metragem que conta com a atriz Lúcia Moniz

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A atriz Lúcia Moniz e o ator e produtor Lucas Dutra são os protagonistas de uma curta metragem que está a ser filmada no concelho de Baião e que retrata a amizade do homem com a natureza e o flagelo dos incêndios.

Santa Leocádia e Mesquinhata é o local onde decorrem as filmagens, num terreno onde ainda são bem visíveis os efeitos dos incêndios de setembro de 2024.

A equipa de filmagem encontrou naquele local o sítio ideal para rodar a curta, que conta com cerca de 10 minutos e tem estreia marcada para o dia 21 de março, no Future World Film Festival, um evento de curtas que tem como júri Daniela Ruah, Beatriz Batarda, Joaquim de Almeida, Albano Jerónimo e Michelle MacLaren, produtora de séries como “Game of Thrones” ou “Breaking Bad”, entre outras.

Lucas Dutra que, para além de protagonista da curta metragem é, também, o seu produtor, adiantou ao nossoterritório.pt que escolheu “um cenário devastador, mas necessário para a história que queria contar”.

“Era uma ideia que eu já queria falar há algum tempo, principalmente depois dos incêndios que aconteceram no Norte e acontecem todos os anos no país inteiro, e fiquei com bichinho desta questão dos incêndios, do porquê todos os anos acontecer, do que se faz ser insuficiente e o que é que se pode mudar. Penso que qualquer pessoa que goste de filmar com uma câmara gosta de levantar estas questões”, frisou.

O ator e produtor inspirou-se na sua cadela, que faleceu há sete anos, fazendo-lhe uma homenagem com a história que é contada na curta-metragem.

“Acabei por juntar um bocadinho as duas coisas, a questão dos incêndios e a homenagem que eu queria fazer às pessoas que perderam tudo nos incêndios e à minha cadela”, disse.

Lucas Dutra conhece bem o concelho de Baião, tendo participado na primeira edição do JUVE: Encontros de Cinema e Literatura Infantojuvenil de Baião, onde foi desafiado por Rafael Pereira, colaborador do Município de Baião, a fazer algum trabalho cinematográfico no concelho.

“Vim cá ao JUVE e o Rafael disse-me que se tivesse algum projeto para vir cá filmar e eu tinha este projeto lindíssimo para filmar cá e que acaba por ser uma coisa muito própria, porque vocês sofreram com os incêndios, com este horror, e o projeto assentou como uma luva”, contou.

Todo o trabalho de Lucas Dutra e da sua equipa conta com o apoio logístico da Câmara Municipal de Baião, sem o qual, “este filme não era possível”, refere o ator

“A câmara tratou-nos das autorizações, das estadias e da alimentação”, vincou.

Sem querer revelar muito sobre o filme, Lucas Dutra foi avançando que “se trata de uma metáfora, um diálogo entre a natureza e o homem. O homem com H maiúsculo”.

O ator vê-se, também, no papel de produtor e confessa que “tem sido um desafio”.

“É a primeira curta-metragem que eu estou a trabalhar como um dos protagonistas e como realizador. É um desafio muito grande, ou seja, uma pessoa ter de estar à frente da câmara fazer o take e, de repente, desligar e ir para trás da câmara perceber como é que fica o plano”, revelou, acrescentando:

“É preciso ter uma confiança muito grande na minha equipa e eu confio muito na minha equipa, sem ela este filme não seria possível”.

Sobre gravar no concelho de Baião, Lucas Dutra considera que “é terapêutico”.

“As pessoas recebem muito bem, as vistas são lindíssimas e é tão bom sair um bocadinho daquela confusão de Lisboa, dos grandes centros, vir para aqui respirar um bocadinho, é inacreditável, ou seja, é quase terapêutico, porque gravar é uma coisa muito stressante, mas mesmo assim essas filmagens, apesar do stress, no sítio onde estamos conseguem ser um processo quase terapêutico”, sublinhou.

A curta-metragem agora rodada em Baião integrará a edição 2025 do JUVE, programada para o mês de outubro.

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