A Estação do Juncal e o túnel do Juncal, o segundo maior túnel ferroviário do país, completam os últimos quilómetros de linha férrea do concelho do Marco de Canaveses, na Linha do Douro, que vão agora ser eletrificados.
A intervenção, orçada em mais de 110 milhões de euros, já foi contratada e vai ser realizada entre o Marco e a Régua, com um prazo de execução de três anos.
Cristina Vieira, presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, congratulou-se com a eletrificação entre o Marco e a Régua, acreditando que “irá permitir que utentes do comboio da zona do Juncal e de localidades próximas do concelho de Baião acedam por naquela estação”.
“Marco de Canaveses é, ao nível da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, o concelho com mais utilizadores do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos, mas muitos desses utilizadores são do concelho de Baião, que entram na Estação do Marco, assim como na Livração, os números são maiores, porque entram pessoas de Amarante, mas o que fica validado é Marco. Com a eletrificação até à Régua haverá entradas noutras estações, como o Juncal, libertando algum espaço na Estação do Marco”, salientou a autarca, acrescentado:
“Fizemos um investimento no parque de estacionamento junto à Estação do Marco, que permitiu alargar, mas hoje já começa a ser pequeno novamente”.
Para o presidente da Junta de Freguesia de Paredes de Viadores e Manhuncelos, Miguel Queirós, a eletrificação da Linha do Douro, que vai abranger a Estação do Juncal, naquela freguesia, “será uma mais valia para quem vai passar a entrar no comboio no Juncal e trará mais conforto às viagens”.
“Tenho de destacar que a Linha do Douro começa, na prática, no Juncal e, por isso, esta obra abrirá portas ao turismo que procura o Douro, começando a viagem a partir daqui”, realçou.



