Autarcas de freguesia falam sobre as mais-valias da eletrificação da Linha do Douro

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Os autarcas de Ancede e Ribadouro, Santa Marinha do Zêzere e Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas consideram que a eletrificação da Linha do Douro, entre as estações do Marco e da Régua, vai ser uma mais valia para o concelho e para economia das freguesias.

Na freguesia de Ancede e Ribadouro, a Linha do Douro conta com o apeadeiro da Pala e a Estação de Mosteirô, uma das mais movimentadas do concelho de Baião, recebendo, diariamente, utilizadores do concelho vizinho de Cinfães.

Daniel Guedes, autarca daquela freguesia, disse ao nossoterritório.pt que a obra “vai facilitar a mobilidade das pessoas e dar-lhes as mesmas regalias de outros concelhos”.

“A nossa freguesia é um território bastante grande e com muitas pessoas que trabalham na cidade do Porto”, constatou o presidente da junta, lembrando, por outro lado, que “será importante criar outras infraestruturas, como por exemplo o estacionamento na Estação de Mosteirô, que já é pouco para as pessoas que entram ali no comboio”.

Com a eletrificação da Linha do Douro, que incidirá em cerca de 21 quilómetros do concelho de Baião, Daniel Guedes “está convicto” de que o número de pessoas a utilizar o comboio vai “duplicar ou até triplicar”.

“É importante, por isso, criar condições para que as pessoas deixem os seus carros em segurança, sem ser na rua, como acontece hoje em dia”, alertou o autarca.

Para Daniel Guedes, o aumento de passageiros trará “outro benefício” para o concelho e, sobretudo, para o comércio local.

Sobre o apeadeiro da Pala, o autarca de Ancede e Ribadouro lamenta os poucos comboios que ali param, “esperando que a Infraestruturas de Portugal tenha em conta, depois da eletrificação, a possibilidade de fazer mais paragens naquele apeadeiro, para dar resposta às populações de Santa Leocádia e Mesquinhata, por exemplo”.

Autarca de Santa Marinha do Zêzere acredita que número de utilizadores do comboio vai aumentar

Manuel Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Santa Marinha do Zêzere, considerou “uma boa notícia” a contratação da obra de eletrificação da Linha do Douro, “um projeto que andava há vários anos a falar-se e estava difícil de se concretizar”.

“É uma mais valia para a população, seja ela de Santa Marinha do Zêzere, seja do concelho vizinho de Resende. É uma das estações mais utilizadas para fazer a ligação, sobretudo, à Área Metropolitana do Porto”, asseverou o autarca.

Manuel Pereira disse mesmo ser “uma grande notícia” para a freguesia, que tem na Linha do Douro a Estação da Ermida, destacando que “vai melhorar a nível do conforto da viagem, porque vai possibilitar ter outro tipo de carruagem a fazer o serviço e também vai aumentar a frequência das ligações entre a Régua e o Porto”.

O autarca de Santa Marinha do Zêzere elencou outra das “vantagens” da intervenção, dado que “está prevista a estabilização de taludes, entre a Ermida e a Régua, tendo já havido situações de corte da linha devido ao deslizamento de terras”.

“Vamos tendo alguns episódios de derrocadas e penso que esta intervenção, pelo que fui lendo, também envolve a estabilização de taludes, o que também é uma mais-valia e uma boa notícia para evitar algum tipo de acidente no futuro”, realçou.

Sobre as infraestruturas adjacentes à estação, Manuel Pereira frisou que o parque de estacionamento “é insuficiente”.

“Vemos uma grande afluência às viagens de comboio, sobretudo, depois das medidas implementadas pelo Governo anterior na questão do decréscimo do valor do passe. Houve muita população, essencialmente, estudantes e mesmo de pessoas que trabalham no Porto, que deixaram de residir durante a semana do Porto e passaram a fazer a viagem diária, dado que os passes ficam a 40 euros ou a 50 euros acoplado ao Andante”, constatou o autarca.

Com a eletrificação da Linha do Douro, Manuel Pereira prevê que aumente ainda mais a procura por aquele tipo de transporte e, então, a capacidade de estacionamento existente “vai ser ainda mais deficitária”.

Presidente de Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas exalta obra “importantíssima” para o território

O presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas, António Vieira, disse ao nossoterritório.pt que a eletrificação da Linha do Douro entre o Marco e a Régua é uma obra “importantíssima” para o território, prevendo um aumento no número de passageiros na freguesia.

A freguesia conta com a Estação de Aregos e com o apeadeiro de Mirão. Duas paragens na Linha do Douro, que recebem utilizadores do concelho de Baião e do vizinho concelho de Resende.

Para António Vieira, a obra “vai ajudar a dinamizar a freguesia e a fixar pessoas na região”.

A obra de eletrificação da Linha do Douro tem um prazo de execução previsto de cerca de três anos, durante os quais haverá constrangimentos, mas os autarcas de freguesia estão disponíveis para ajudar as populações e a IP.

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