A obra de eletrificação da Linha do Douro, entre as estações de Marco de Canaveses e Peso da Régua, foi contratada pela Infraestruturas de Portugal (IP) por cerca de 110,7 milhões de euros, de acordo com dados divulgados no portal de contratação base.gov.
A empreitada tem um prazo de execução de 1.095 dias e prevê a intervenção em 47 quilómetros de troço.
No concelho de Baião, a Linha do Douro conta com cerca de 21 quilómetros, que integram o apeadeiro da Pala, em Ancede e Ribadouro, a estação de Mosteirô, na mesma freguesia, a estação de Aregos, em Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas, o apeadeiro de Mirão, na mesma freguesia, e a estação da Ermida, em Santa Marinha do Zêzere.
A eletrificação vai, também, abranger o concelho de Mesão Frio, que tem na Linha do Douro as estações de Porto de Rei, Rede e Barqueiros.
O concurso público foi lançado em 2023 e a obra foi agora adjudicada às empresas Casais – Engenharia e Construções S.A. e Somafel – Engenharia e Obras Públicas, S.A.
Entre as principais intervenções previstas destacam-se a eletrificação completa e instalação do sistema de retorno de corrente de tração, terras e proteções (RCT+TP), a modernização de estações e apeadeiros, incluindo substituição de materiais de via e alterações nos layouts das linhas e a reabilitação de infraestruturas, como túneis e taludes.
As estações e apeadeiros serão equipados com cais de passageiros de 150 metros de comprimento e 0,76 metros de altura, a Estação da Régua terá um cais de 200 metros, preparado para o serviço Intercidades, e estão previstas intervenções em seis túneis (Juncal, Riboura, Loureiro, Má Passada, Santinho e Régua) e estabilização de 40 taludes.



