Secretário de Estado do Ambiente elogiou planos de Baião para valorizar o património natural e ambiental

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O secretário de Estado do Ambiente elogiou hoje os planos que o Município de Baião tem para o concelho, “valorizando o seu grande património ambiental e natural”.

Emídio Sousa, que esteve hoje em Baião para reunir com o executivo municipal e realizar uma visita ao rio Teixeira, salientou que “percebeu, pelos planos que lhe foram apresentados, que Baião está no bom caminho, designadamente na recuperação da floresta e na regulação e aproveitamento dos recursos hídricos”.

Recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, e pelos vereadores Filipe Fonseca e Henrique Gaspar Ribeiro, o governante ouviu algumas das preocupações e planos do autarca baionense, dando os parabéns “pelos planos bem desenhados e os objetivos de desenvolvimento sustentável”.

“Dou os parabéns a todo o executivo e às pessoas de Baião, pois só com o envolvimento das populações é possível fazer isto”, vincou Emídio Sousa.

O governante abordou, ainda, os “planos muito ambiciosos para o futuro do município baionense”, os quais “o Governo espera ajudar a concretizar, através de candidaturas em parceria com o seu ministério”.

“Penso que terão todas as condições para serem aprovadas”, destacou o secretário de Estado.

Em cima da mesa esteve o plano de recuperação da floresta, uma resposta que Emídio Sousa abordou, avançando que “foi hoje criado pelo Governo um mecanismo para a recuperação da floresta”.

“Será um tema para o secretário de Estado das Florestas, que também irá passar por Baião”, revelou.

Verbas dos fundos comunitários para cumprir metas nas redes de água e abastecimento “são escassas”

Questionado sobre as redes de água e saneamento e as metas definidas para os municípios, Emídio Sousa anuiu que “se trata de um processo difícil, dado que os fundos comunitários são escassos para muitos municípios”.

No Município de Baião, o cumprimento das metas requer um investimento de 27 milhões de euros, dos quais 3,5 estão previstos através de fundos comunitários, mais 30% que a câmara municipal irá investir, mas ainda faltarão cerca de 20 milhões de euros.

Frisando que as redes de água e saneamento são competências dos municípios, o governante concordou que “as metas a atingir têm que ser revisitadas”.

“Uma coisa é o investimento em água e saneamento em municípios de grande densidade, outra coisa é em municípios como o de Baião, onde é necessário fazer centenas de quilómetros de rede”, sublinhou, acrescentando:

“Há uma necessidade de vermos isto e até de soluções mais criativas. As verbas são insuficientes e temos que ver uma forma de otimizarmos, embora ainda não consiga ter respostas, pois tenho que estudar esse assunto”.

Projeto de valorização do rio Teixeira prevê investimento de mais de dois milhões de euros

Ao secretário de Estado do Ambiente, o Município de Baião apresentou o projeto de valorização do rio Teixeira, cujo investimento será superior a dois milhões de euros.

Emídio Sousa disse que “se trata de uma grande candidatura que já está feita e que irá permitir transformar mais um ativo do território. É bonito e tem todas as condições e estaremos ao lado do município nesta candidatura”.

Depois da reunião nos Paços do Concelho, a comitiva deslocou-se ao rio Teixeira, para ver o potencial daquele curso de água do concelho de Baião.

Presidente da Câmara Municipal de Baião convicto que Governo poderá ajudar nos planos do município

O presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, recebeu “com agrado” o secretário de Estado do Ambiente no concelho, revelando que “teve uma conversa fácil e que não foi preciso grande esforço para o sensibilizar para a importância destas questões”.

“Fiquei muito satisfeito, porque também obtivemos respostas relativamente fáceis e, portanto, o senhor secretário de Estado já disse tudo e disse ok a tudo o que lhe apresentámos. Sabemos que não há soluções imediatas para tudo, falámos aqui na água e no saneamento, que é um desafio muito grande que temos pela frente”, realçou o edil baionense, lembrando que o município tem “uma parceira pública pública, ou seja, é uma responsabilidade dos municípios, mas o outro parceiro é do Estado, nomeadamente através do grupo Águas de Norte”.

Paulo Pereira elencou outro assunto que defende que tem “de ser agarrado por todos, município e proprietários, para tratar da floresta, não só na perspetiva do retorno, que é muito importante as pessoas terem algum retorno com a floresta, mas ao mesmo tempo estar atentos ao perigo dos incêndios e das alterações climáticas”.

“Mais do que uma notícia, que é muito importante, estou convicto que sairão daqui resultados práticos em prol daquilo que é o nosso território e a qualidade de vida das pessoas”, concluiu.

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