Hugo Pinto entrou na primeira escola dos Bombeiros Voluntários de Baião com apenas cinco anos

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Imprimir

Hugo Pinto foi o mais novo bombeiro a ser inscrito na primeira escola dos Bombeiros Voluntários de Baião, quando ainda não tinha completado seis anos, e talvez o mais novo aspirante a bombeiro a nível nacional.

Corria o ano de 2007, quando Hugo, com apenas cinco anos, decidiu que queria ser bombeiro, seguindo os passos de alguns familiares, como a Diana e o Joel, com quem o nossoterritório.pt já fez uma reportagem.

Hugo era muito novo, mas o gosto pelos bombeiros foi mais forte que a idade e recorda bem o primeiro dia quando a madrinha de bombeiros, a prima Diana, o foi chamar e lhe disse que ia abrir a escola.

“Vim para os bombeiros e o gosto foi crescendo. Tenho um tio bombeiro, o primo Joel, o meu primo Vasco, o Nuno, ou seja, toda uma família ligada aos bombeiros”, contou.

A primeira escola teve vários jovens, mas Hugo era o mais novo e o fascínio que o moveu em 2007, mantém hoje em dia, ao ponto de passar os fins de semana, dado que trabalha em Vila Real, no quartel.

Nos incêndios de setembro, Hugo não faltou à chamada e logo que foi dispensado do trabalho acorreu ao quartel para ir combater as chamas.

“Se não estivesse cá não estava bem”, confessou Hugo Pinto.

No primeiro dia de combate às chamas, por volta da meia noite, Hugo teve uma queda de cerca de dois metros, magoou-se nas costelas, mas o incidente não o fez parar e manteve-se com a equipa até amanhecer e, só depois, deu entrada no hospital.

A queda não o impediu de voltar ao quartel, tendo ficado ao serviço da emergência pré-hospitalar.

Formado em comunicação e multimédia, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e a trabalhar em Vila Real, Hugo não está diariamente no quartel, mas apoia a corporação sempre que necessário, sendo o responsável pelo departamento de comunicação.

Hugo Pinto 5

O irmão de Hugo é bombeiro profissional na corporação de Baião, o que deixa de coração nas mãos os pais, “sobretudo a mãe”, refere Hugo. “Em casa, as conversas acabam, quase sempre, a falar em bombeiros e muitas vezes estamos a chegar de lá”, conta.

O gosto e paixão pelos bombeiros levou Hugo e outra colega, a Francisca Pinto, a fazer uma candidatura ao Orçamento Participativo Jovem de Baião, para dotar a corporação com uma mota. A proposta venceu e os Bombeiros Voluntários de Baião e os Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do Zêzere serão dotados com as motas.

A mota da corporação de Baião deverá ser entregue no jantar de Natal, que vai decorrer na sexta-feira, dia 20. Também naquele dia será apresentado o novo website da corporação, avançou Hugo Pinto.

Para 2025, Hugo já está a pensar noutra candidatura ao Orçamento Participativo Jovem de Baião, também para ajudar a corporação a quem chama de segunda família.

Para os jovens que gostam de bombeiros, Hugo deixa uma mensagem, realçando que, “acima de tudo, tem de se ter o gosto pela farda, porque muitas vezes é uma moda dizer que vão ser bombeiros e depois a moda passa”.

“Para mim os bombeiros são uma primeira prioridade. Basta estar cá e, mesmo estando em Vila Real, sempre que posso venho mais cedo para ajudar”, concluiu Hugo Pinto.

Publicações Relacionadas:

PUB
PUB
PUB
PUB

Noticias Recentes

PUB
PUB

Sugestão de Leitura

PUB

Sugestão de Leitura – Biblioteca Municipal António Mota: “A Elegância do Ouriço” de Muriel Barbery

Neste romance delicado e envolvente, Muriel Barbery apresenta duas protagonistas improváveis: Renée, a porteira de um prédio parisiense que esconde uma inteligência brilhante, e Paloma, uma adolescente perspicaz que observa o mundo com ironia e sensibilidade. As suas vidas cruzam-se de forma inesperada, revelando a beleza escondida no quotidiano, a profundidade dos encontros e a elegância discreta que existe no interior de cada pessoa.

Disponível na Biblioteca Municipal António Mota, em Baião.

Pub

Feed Instagram

Edit Template