O Município de Baião assinou hoje o auto de consignação para a criação de 25 habitações sociais em três freguesias do concelho, num investimento superior a 2,5 milhões de euros.
Foi assinada a consignação da requalificação de 18 frações num edifício no Lugar das Leiras, em Campelo e Ovil, cuja aquisição do edifício custou 600 mil euros. A intervenção irá criar nove habitações de tipologia T3 e nove de tipologia T2, num investimento de 1 milhão e 63 mil euros. A obra tem um prazo de execução de 18 meses.
Também a requalificação da antiga escola básica de Outeiro, na freguesia de Viariz, deverá arrancar em breve, num investimento de 377 mil euros para criar três habitações, uma de tipologia T1 uma T2 e uma T3. O prazo definido para esta obra é de 10 meses.
Em Teixeira e Teixeiró, vai ser requalificada a escola básica da Prieira, que representa um investimento de 248 mil euros para criar duas habitações, uma de tipologia T1 e uma T2. O prazo de execução é de 10 meses.
A sessão decorreu nos Paços do Concelho, na presença do presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, do vereador dos Assuntos Sociais da autarquia, Filipe Fonseca, dos presidentes de juntas de freguesia de Campelo e Ovil, David Monteiro, de Viariz, André Ribeiro, e de Teixeira e Teixeiró, Jorge Rodrigues, e dos representantes das empresas adjudicatárias.
Aos presentes, o vereador dos Assuntos Sociais da autarquia, Filipe Fonseca, não escondeu a satisfação pelo arranque das obras, evidenciando que “o executivo está a colocar em prática uma estratégia que já estava definida para dar respostas às pessoas com necessidades em habitação”.
A criação de habitação do no concelho insere-se na Estratégia Local de Habitação do concelho de Baião, no âmbito do 1.º Direito – programa de Apoio ao Acesso à Habitação, e que prevê, para o concelho, um investimento superior a 14 milhões de euros para responder a 153 agregados familiares com carências habitacionais, identificados no documento elaborado em março de 2021.
“Habitações serão entregues às famílias já identificadas pelas equipas de ação social do município em colaboração com as juntas de freguesia”
Paulo Pereira, presidente da autarquia baionense, vincou que as “habitações serão entregues às famílias identificadas pelas equipas de ação social do município em colaboração com as juntas de freguesia, no âmbito da Estratégia Local de Habitação”.
“As famílias foram identificadas e constam no documento elaborado em 2021, portanto, quero deixar claro que todas as famílias que reuniam condições para receberem a habitação foram consideradas no documento”, frisou.
O edil baionense lamentou, por outro lado, que o programa 1.º Direito “não tenha sito aproveitado pelas instituições sociais para a requalificação de habitação”.
Paulo Pereira realçou, ainda, que “estas obras são muito simbólicas para o executivo, porque servem as pessoas”. “A grande obra do executivo municipal é criar melhores condições de vida para a nossa população e estas obras servem esse propósito”, sublinhou.
Previstas estão mais intervenções para a criação da habitação social no concelho, nomeadamente, a requalificação da escola básica de Logocém, em Gestaçô, cuja candidatura já foi aprovada e o projeto elaborado, requalificação da escola básica de São Pedro, em Santa Marinha do Zêzere, requalificação da escola básica de Pedregal, em Mesquinhata, requalificação da escola básica de Lordelo, em Ancede, requalificação da escola básica de Outoreça, em Ovil, a reabilitação de três fogos em Loivos do Monte, e aquisição e reabilitação de sete fogos em Frende.
Estabelecido foi, também, um protocolo com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), para a construção de dois edifícios de habitação coletiva, com 52 apartamentos, Parque de Lazer Urbano de Campelo.
O protocolo define que o município cede o terreno e cede o projeto de execução, cabendo ao IHRU a construção da obra.
Paulo Pereira mostrou-se “reticente”, quando ao protocolo, sobretudo devido às alterações no Governo e à mudança do presidente do IHRU.



