O Pavilhão Multiusos de Baião vai ser requalificado, num investimento de um milhão 116 mil euros, que permitirá colocar aquele equipamento novamente ao serviço da população.
A obra, cujo auto de consignação foi assinado no dia 24 de outubro, tem um prazo de execução de 300 e incidirá “em cerca de 90% nas patologias derivadas da humidade”, avançou a técnica da autarquia, Celeste Valente.
O projeto de arquitetura e a estrutura são as únicas que se manterão, mas estão previstas intervenções de fundo em áreas como a drenagem de águas pluviais, acústica e a substituição integral da cobertura.
A empresa que vai realizar a obra adiantou que a mesma arrancará na segunda semana de novembro.
Filipe Fonseca, vice-presidente da autarquia, lembrou que o pavilhão está encerrado desde janeiro de 2024, “por anomalias identificadas desde a sua construção”.
“Era um pavilhão com taxa de ocupação assinalável, cuja obra arranca com atraso, ou seja, 10 meses depois do encerramento. Espero que a obra corra bem e o que for feito, mesmo que demore mais tempo, fiquem bem feito”, realçou.
Por sua vez, Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, recordou a vinda do ex-secretário de Estado da Administração Local, Carlos Miguel, àquele espaço, lançando o repto para que volte para a reinauguração, dado que “foi ele que deu um impulso para que a obra pudesse avançar”.
Sobre a obra, o edil baionense defendeu que “é importante que ande depressa, mas garantindo que não traga problemas que a anterior trouxe”.
O Pavilhão Multiusos de Baião foi inaugurado em 2005 e, de acordo com Paulo Pereira, “nunca esteve acabado e os problemas foram-se agudizando”.
“Só com um apoio extraordinário, através de fundos comunitários, pudemos avançar com esta obra, sem colocar em causa outras prioridades para o concelho, embora era nosso compromisso fechar este assunto, nem que fosse com verbas próprias da autarquia”, referiu.
A finalizar, o autarca de Baião salientou que a requalificação do pavilhão “não é a maior obra que feita dela câmara, mas é a reta final de cerca de 20 anos de problemas e, por isso, gostava que não fossem necessários os 300 dias da obra”.
“Garanto que ficará uma obra em condições, sem por em causa a segurança e que nos vai orgulhar a todos”, concluiu.



