Ana Raquel Azevedo foi reeleita presidente da Comissão Política Concelhia do PSD Baião e, em declarações ao nossoterritório.pt, afirmou que “este mandado tem apenas um único objetivo: preparar as eleições autárquicas e constituir uma candidatura forte e agregadora”.
“Esse trabalho tem sido feito através dos eleitos nas assembleias de freguesia, na assembleia municipal e na câmara municipal, sendo a comissão política a força motriz deste trabalho”, referiu, acrescentando:
“Acredito que as próximas eleições serão determinantes para o futuro do concelho, que precisa com urgência de inverter o estado a que chegamos. Os baionenses têm que se questionar se vale a pena mais quatro anos de um executivo sem visão e que nos conduz para a falta de oportunidades a cada ano que passa. Após 20 anos com os mesmos rostos, podemos esperar resultados diferentes? Baião pode ser muito mais que isso e os baionenses deixaram de acreditar”.
Ana Raquel Azevedo assumiu os destinos do PSD Baião com apenas 27 anos e, aos 32, a social democrata dá início ao seu terceiro mandato.
Sobre o ato eleitoral, que decorreu na sexta-feira, dia 06, Ana Raquel realça a participação dos militantes, indicando que “foi um momento de vitalidade e de demonstração de união do PSD em Baião”.
“Estou imensamente feliz e agradecida aos militantes por esta nova oportunidade e, acima de tudo, muito honrada porque, em cada eleição, há cada vez mais militantes a votarem em mim, o que é o reconhecimento do trabalho que tenho feito desde 2020. Há uma certeza quando se assume a liderança de um partido bastante jovem, é que eu cresci politicamente com o partido e o partido cresceu comigo e por isso os militantes e, obviamente, todos os baionenses, foram testemunhas disso e é por isso que no PSD Baião me sinto em casa”, destacou.
Natural da freguesia de Ancede, Ana Raquel Azevedo é licenciada em Ciências da Nutrição, fundadora e responsável pela operação da empresa MyCloma. É líder da Bancada do PSD na Assembleia Municipal de Baião e vice-presidente da bancada do PSD na Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. Presidente do PSD há dois mandatos e anteriormente foi membro da Comissão Política Distrital do PSD Porto e presidente da JSD Baião.
“Terceira candidatura foi a mais ponderada e refletida”
“Das três candidaturas que apresentei ao PSD Baião, esta foi sem dúvida a mais ponderada e refletida de todas. Como em todos os partidos que estão afastados do poder há 20 anos e que acima de tudo são espaços de liberdade e de opinião livre, há sempre correntes de pensamento diferentes, o que é naturalmente saudável. Por isso, dei espaço aos militantes e ao partido para fazerem a sua própria reflexão e eu também fiz a minha”, disse.
Apesar de ter sido a única lista apresentada a sufrágio, Ana Raquel diz que “o partido demonstrou no dia das eleições é que está naturalmente satisfeito com o seu trabalho e da equipa e acima de tudo, reforçou a confiança, dando-lhe ainda mais alento e força para os desafios que se avizinham”.
“Primeiro o país, depois o partido e por fim a circunstância pessoal de cada um é, sem dúvida, um princípio que pauta a minha atuação política e que procurei materializar em todas as decisões e momentos desde que sou militante do PSD. As pessoas passam, entram e saem, mas as instituições ficam e por isso é nosso dever zelar por elas”, vincou, sublinhando:
“Desde a minha primeira candidatura que há apenas um motivo que me move: fazer mais pela terra onde nasci e cresci, através um partido fundador da democracia portuguesa que, por via da militância de muitas gerações, tem promovido o desenvolvimento do nosso país e também do nosso concelho, quando foi liderado pelas mãos de uma social-democrata, a Dra. Emília Silva, que ainda hoje muito nos orgulha o seu legado e a sua visão”.
“Procurei ainda constituir uma equipa intergeracional, com pessoas de diferentes áreas e latitudes do concelho”
A equipa que acompanha Ana Raquel na concelhia resulta, segundo a dirigente, “da capacidade do PSD atrair muitos jovens descontentes pelo rumo desastroso que o concelho de Baião está a trilhar, que veem cada vez mais afastada a possibilidade de cá ficar, constituir família, morar e trabalhar”.
“Isso permitiu ao PSD manter uma parte da equipa e ao mesmo tempo integrar novas pessoas, algumas pela primeira vez nos órgãos do partido, outras que regressam, o que é um forte sinal de renovação e trará seguramente novas ideias. Assim,procurei ainda constituir uma equipa intergeracional, com pessoas de diferentes áreas e latitudes do concelho, com valor social, profissional e cívico e com notoriedade no concelho ou nas suas freguesias. Resumidamente estou muito bem rodeada e isso traz-me segurança, mas acima de tudo, muita responsabilidade para estar à altura”, salientou.
“Esta vitória na concelhia é apenas e só uma porta aberta para liderar o próximo processo autárquico”
A cerca de um ano das eleições autárquicas de 2025, a vitória de Ana Raquel tem “é apenas e só uma porta aberta para liderar o próximo processo autárquico e que não haja dúvidas disso: os militantes querem que seja esta comissão política a liderar o próximo processo autárquico”, constatou, defendendo que “as candidaturas a uma câmara municipal não se podem fazer de vontades e anseios pessoais, fazem-se de vontades coletivas, dos militantes e simpatizantes”.
“Por isso, quando me candidatei, anunciei a todos os militantes que iríamos fazer uma auscultação dos militantes sobre as eleições autárquicas que decorrerão em 2025. Porque devemos respeitar as instituições, os mandatos e os estatutos, tudo o que posso afirmar é que esta comissão política está fortemente empenhada em apresentar um candidato que tenha uma visão para o desenvolvimento de Baião e que faça, finalmente, acontecer”, acrescentou.
A concluir, a reeleita presidente da Comissão Política Concelhia do PSD Baião, deixou uma mensagem: “O sonho comanda a vida, sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança e, por isso, precisamos de dizer aos baionenses que eles podem e devem acreditar, sonhar e consequentemente tornar real que Baião pode ser muito mais para todos, sem exceção e não só para alguns. É preciso finalmente ‘Fazer Acontecer’ e o PSD estará à altura desse desafio”.



