Maria Fernanda Cardoso, de 50 anos, é natural da freguesia do Grilo, no concelho de Baião, e apresentou, recentemente, a sua terceira obra, no ano em que terminou a licenciatura em Ciências Sociais, curso que começou a fazer aos 47 anos.
A autora diz que encontrou na escrita e nos estudos uma forma de manter a mente ocupada e de sentir realizada.
Fernanda Cardoso, terminou o nono ano na escola em Baião e, apesar das vicissitudes da vida, publicou o primeiro livro, “Bruxas e Afins”, em 2016. Três anos mais tarde volta a dar aso à imaginação e coloca ao dispôr do público o livro “Se eu fosse o azulito”.
Sem nunca esquecer o sítio que a viu nascer e crescer, Fernanda Cardoso, que é funcionária da Santa Casa da Misericórdia de Baião, “escreve com o coração e sempre com preocupação social”, como referiu Ivone Abreu, professora aposentada e a quem coube a apresentação do terceiro livro da autora.
“Com cara apalermada” é o nome da terceira obra editada por Maria Fernanda Cardoso, “uma publicação para crianças, mas com um conteúdo que pode ser para todos”, explicou Ivone Abreu, acrescentando que “foca determinados aspetos da vida que dariam uma bela reflexão”.
Com o auditório da Biblioteca Municipal António Mota cheio, Maria Fernanda Cardoso falou da sua vida e da sua mais recente obra.
O novo livro conta uma história fictícia, que fala de ciúmes entre irmãos. Aborda um casal jovem, com dois filhos, sendo o mais velho, o Artur, o narrador da história.
Sem deslindar o enredo da história, mas criando curiosidade aos presentes, Fernanda Cardoso homenageou a filha, Ana Beatriz, dedicando-lhe o livro e um poema que leu no final da apresentação.
O novo livro conta com prefácio de Nelson Carneiro, também baionense, que tem acompanhado Fernanda na caminhada da escrita.



